" Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma porque a verdade é que quando se ama alguém não cabe mais ninguém ali, porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote."
Confesso que me surpreendi quando ouvi a Cláudia Semedo recitar este texto de Fernando Alvim!
Gostei da perspectiva do AMOTE... por vezes existem lógicas tão simples e que nunca pensamos nelas!
Un Bisou
P.s. Foto de Paradigme, ocultumente retirada de algum sitio...
8 comentários:
Pois...mas sem respirar quem é que sobrevive?
Ouvi o mesmo programa que tu e fiquei com a mesma curiosidade, apesar de uma inércia um pouco maior, já deu para perceber que compras-te o livro. Que tal é?
Amar e ser amada...na minha humilde opiniºao sempre com espaço para respirar...lol
Mon Cherri
Não somos nós que não respiramos, são as palavras :)
Un Bisou
1casoserio
Não, não comprei o livro...li por aí...chama-se 50anos de carreira..acho...
Un Bisou
Doisabores
Sim...concordo...devemos respirar e muito...mas neste caso temos uma personificação...são as palavras, não nós :)
Un Bisou
O "capitão" é de facto o maior... ;)
BEIJOOOOOOOOOO
Sadeek
De facto gostei mesmo desta reflecção...ehehh
Un Bisou
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